terça-feira, 8 de setembro de 2015
História da Humanidade, Volume V - Tempos Medievais, Idade Média.
Motivos por não postar mais conteudo.
muitas pessoas devem estar se perguntando porque não posto mais conteudo no blog, e simples estou recebendo reclamações de escritores dos livros e das palavras que cito aqui, pois todos são livros comprados, mais eu não vou parar por causa disso, vou ficar postando videos da internet sobre historia e mais rapido e é melhor para postar, continuamos viajando na idade media depois iremos viajar em outras historias e em determinadas epocas do mundo.
quinta-feira, 16 de julho de 2015
Trabalhadores da terra
O servo era obrigado a trabalhar nas terras agrícolas do
senhor durante três dias por semana. Além disso, tinha de entregar ao senhor
parte do que produzia nas suas terras de usufruto. O trabalho no manso senhorial
era prioritário : a terra tinha de ser preparada, semeada e ceifada em primeiro
lugar. Apenas depois de cuidar das terras o senhor o servo poderia dedicar às
suas plantações .
quinta-feira, 2 de julho de 2015
A organização social, segundo a igreja
muitos são os textos escritos por bispos que comentam a
organização social do mundo medieval. em grande parte deles, é clara a divisão
da sociedade em três ordens. Pode-se perceber,
assim, a participação da igreja na definição dos papéis sociais durante a idade média. A seguir,
selecionamos um desses textos:
A razão de ser dos carneiros é fornecer leite e lã; a dos
bois é lavrar a terra; e a dos cães defender uma das espécies de animais cumprir a
sua missão, deus protege-la á. Deste modo, fez ordens, que instituiu uns- os clérigos
e os monges-para que rezassem pelos outros e, cheias de doçura como as ovelhas,
sobre eles derramassem o leite da pregação e com a lã dos bons exemplos inspirassem
uma ardente amor de deus, instituiu os camponeses para que eles- como fazem os
bois com o seu trabalho- assegurassem a sua própria subsistência e a dos outros, por fim, os guerreiros,
instituiu-os para que mostrassem a força na medida do necessário e para que
defendessem dos inimigos, semelhante aos lobos, os que oram e os que cultivam a
terra.
A sociedade européia medieval.
A sociedade medieval era hierarquizada; a mobilidade social
era praticamente inexistente. A sociedade se dividia em três ordens: a do
clero, a dos guerreiros e dos camponeses.
Ao clero cabia cuidar da salvação espiritual de todos; aos
guerreiros, zelar pela segurança; e aos servos executar o trabalho nos feudos.
No mundo medieval, a posição dos indivíduos era definida
pela posse ou propriedade da terra, principal expressão de riqueza daquele período.
O senhor feudal tinha
a posse legal da terra. Isso lhe conferia domínio sobre todos e sobre tudo o
que se encontrava dentro de seu feudo. Esse poder poderia ser até mesmo
religioso, caso fosse um padre, bispo ou abade.
Os servos formavam a maioria da população do feudo. Não tinham
a propriedade da terra e estavam presos a ela por uma serie de obrigações devidas ao senhor e à igreja. Embora não
pudessem ser vendidos, como se fazia com os escravos no mundo antigo, não
podiam abandonar a terra sem a permissão do senhor.
Os vilões eram geralmente descendentes de pequenos proprietários
romanos que, não podendo defender suas terras, entregavam-nas a um senhor em troca de proteção.
Por essa origem, eles recebiam um tratamento diferenciado,
com menos deveres que os servos. Havia também os ministeriais, funcionários do
senhor feudal encarregado de administrar os trabalhos e arrecadar impostos.
Trabalhadores da terra
O servo era obrigado a trabalhar nas terras agrícolas do
senhor durante três dias por semana. Além disso, tinha que entregar ao senhor parte do
que produzia nas suas terras de usufruto. O trabalho no manso senhorial era prioritário:
a terra tinha de ser preparada, semeada e ceifada em primeiro lugar. Apenas depois
de cuidar das terras do senhor o servo poderia se dedicar às suas plantações.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
A organização do feudo
A organização dos feudos baseou-se em duas tradições uma de
origem germânica, o comitatus, e outra de origem romana, o colonato. Pelo comitatus,
e outra de origem unidos pelos laços de vassalagem, comprometiam-se a ser
fiéis e a honrar uns aos outros. No colonato,
o proprietário de terras dava proteção e trabalho aos colonos, que, em troca,
entregavam ao senhor parte da sua produção.
Cada feudo compreendia uma ou mais aldeias – além dos campos cultivados pelos camponeses, das
florestas e dos campos de pastagens comuns-, a terra pertence à igreja
paroquial e a casa senhorial, que ficava próximo à melhor terra cultivável. A terra propicia ao
cultivo era dividida em duas partes: o manso senhorial, cuja produção pertencia
toda ela ao senhor feudal, e o manso servil, cuja terra era usufruto dos camponeses e sua
produção pertencia ao senhor feudal.
De modo geral, os feudos eram autossuficientes, ou seja a
produção de suas plantações era voltada para o abastecimento interno.
Os instrumentos usados no cultivo eram bastante rudimentares
até os séculos vlll e lX. Nos campos
criavam-se carneiros, que forneciam a lã; bois e vacas, que forneciam leite e
eram utilizados para puxar carroças e arados; e cavalos, que eram utilizados na
guerra e no transporte de pessoas.
terça-feira, 30 de junho de 2015
O feudo
O feudo
A palavra feudo e de origem germânica e seu significado esta
associado ao direito que alguém possui sobre um bem, geralmente sobre a terra.
O feudo era a unidade de produção do mundo medieval
E onde acontecia a maior parte das relações sócias. O senhor
do feudo possuía, além de terra, riquezas em espécie e tinha o direito de
cobrar impostos e taxas em seu território.
O feudo era concedido
por um senhor a alguém em troca de obrigações e serviços. Quem concedia era o
suserano do segundo tempo, vassalo, ao receber o bem, jurava fidelidade a seu
senhor. Esse juramente era uma espécie de ritual que envolvia honra e poder: o
vassalo se ajoelhava diante do suserano, colocava sua mão na dele e prometia
ser-lhe leal e servi-lo na guerra. O texto a seguir, datado em 1167, mostra
essa relação:
Eu, luís pela graça de deus e rei da França, torno publico
[...] que em Nantes, na nossa presença, o conde Henrique de champgne concedeu o
feudo de savigny a bartolomeu, bispo de beauvais, e seus sucessores. E por esse
feudo o menciono bispo empenhou a palavra e assumiu o compromisso
De cavaleiro de servir com justiça.
(concessão de um feudo ao bispo de beavais. Citado em leo
huberman. Historia riqueza do homem. Rio de janeiro, zahar, 1982. P. 22-3.)
Os suseranos e os vassalos estavam ligados por diversas
obrigações: o vassalo devia serviço militar a seu suserano, e este, proteção a seu vassalo de outro.
Na sociedade medieval, o rei não cumpria a função de chefe
de estado. O poder que tinha estava restrito ao seu próprio feudo. Em compensação,
dentro de seu reino, não devia obrigações de vassalo a outro senhor.
Um filme que fala de forma muito humorada sobre a idade
media se chama loucuras na idade media que vai esta disponível online nesse
link: http://megafilmeshd.net/loucuras-na-idade-media/
A origem do mundo feudal parte 3
O império desmorona
O historiador Perry Anderson, um dos principais estudiosos
da idade média, narra no trecho a seguir como ocorreu a invasão do império romano
do ocidente, que contribuiu para o surgimento do feudalismo na Europa:
As invasões germânicas que assolaram o império ocidental se
desdobraram em duas fases sucessivas, cada uma com um impulso e um modelo
diferente. A primeira grande onda começou com a mamentosa marcha através do
reno gelado na noite de inverno de 31 de dezembro de 406, por uma informal
confederação de suevos, vândalos e alanos.
Poucos anos depois, em 410, os visigodos, sob as ordens de Alarico,
saquearam Roma. Duas décadas mais tarde os vândalos tomaram Cartago, em 439. Por
volta de 480, o primeiro sistema rudimentar de estado havia se estabelecido em
solo que que antes fora romano: os burgúndios na savaia os visagados na Aquitânia
, os vândalos do norte da África e os estrogodos na península itálica. A unidade
econômica, politica e militar do império ocidental foi fragmentado de maneira irreparável.
As províncias recaíram em desordem e confusão endêmicas, sua administração
tradicional submergiu ou perdeu o rumo; a rebelião social e o banditismo
reinaram por áreas imensas; culturas locais arcaicas sepultadas vieram á superfície,
e a patina romana ruio nas mais remotas regiões.
segunda-feira, 29 de junho de 2015
A origem do mundo feudal parte 2
A origem do mundo feudal parte 2
Durante séculos, o império romano dominou grande parte da Europa.
Uma poderosa estrutura administrativa, com exércitos e estradas que
interligavam todo o território, possibilitou aos romanos impor ás populações
dessa parte do continente seu domínio, seu modo de vida e seus costumes.
A partir do século lll, esse cenário começaria a se alterar com dificuldades para proteger as
fronteiras, o império romano passou a receber inúmeras levas migratórias de
diversos povos, sobretudo os de origem germânica, como os saxões, os francos os
vândalos e os ostrogodos.
No século V, os hunos, que abitavam a Ásia central, invadiram a Europa oriental e
tornaram a situação mais grave. As invasões
e os saques a cidades passaram a ser
constantes. Muitas famílias começaram a procurar o campo para refugiar. Assim ,
teve inicio um processo de ruralizarão em todas as regiões anteriormente pertencentes ao império romano
do Ocidente.
Com o passar dos anos, as propriedades rurais tornaram-se
mais protegidas. Transformadas em núcleos fortificados, elas estavam sob o domínio
de proprietários que tinham poderes sobre a terras e seus habitantes.
O poder centralizado do império romano começava, assim, a se
fragmentar . Em 476, os hérulos, o povo de origem germânica , invadiram Roma e
depuseram o imperador. Foi o passo final para a desagregação do Império romano do Ocidente.
Em seu lugar, ao longo de alguns séculos , surgiram diversos
reinos independentes. No interior deles iria se formar a sociedade feudal, com
base nos valores e costumes dos romanos e dos povos germânicos. As principais características
dessa nova sociedade foram o modo de vida rural, o poder fragmentado e a forte
religiosidade.
Dividindo o mundo feudal
Para facilitar, muitos estudiosos costumam dividir a
historia da sociedade feudal em dois momentos distintos: a alta idade media e a
baixa idade media. O primeiro momento, entre o século v e o Ix, é o de consolidação, é o de
consolidação do mundo feudal, quando se formam os reinos e se cristaliza a
organização social. No momento seguinte, entre os séculos x e xv, a sociedade
feudal começa a dar sinais de mudanças, com o fortalecimento das cidades e do
comércio.
A origem do mundo feudal parte 1
O feudalismo na Europa. parte 1 a origem do mundo feudal
Quem ainda não ouvi-o historias de cavaleiros e princesas?
Quem já assistiu a filmes com castelos, florestas encantadas ou duelos entre
cavaleiros? Tentem se lembrar dessas historias e de seus personagens, o cenário
dessas historias, geralmente, é a região que hoje chamamos de europa ocidental
entre os séculos v e xv.
Essa época da historia europeia foi chamada de idade média.
Os historiadores consideram a desagração do império romano do Ocidente e a
ocupação de suas terras por diversos povos de origem Germânica como seus marcos
iniciais.
A idade media durou cerca de mil anos. Nesse período as
pessoas viviam em unidades territoriais fechadas, auto-suficiente e
extremamente protegidas, que receberam o nome de feudos. muitos dos habitantes
dos feudos eram servos de um proprietário e viviam conforme a vontade, os
desejos e caprichos deste. A sociedade medieval era rigidamente hierarquizada e
marcada pela fé em deus e pelo controle da igreja católica, sem dúvida uma das
instituições mais importantes de toda a idade média. o poder politico,
descentralizado, estava nas mãos de inúmeros senhores de terra.
Muitos estudiosos acabaram chamando esses mil anos da
historia europeia de idade das trevas. Eles acreditavam que o misticismo
religioso do mundo medieval tinha soterrado o conhecimento produzido por gregos
e romanos. Porém, durante esses mil anos a sociedade europeia construí-o grande parte dos valores culturais
que iriam se espalhar por todo o mundo a partir das Grandes navegações.
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