A organização dos feudos baseou-se em duas tradições uma de
origem germânica, o comitatus, e outra de origem romana, o colonato. Pelo comitatus,
e outra de origem unidos pelos laços de vassalagem, comprometiam-se a ser
fiéis e a honrar uns aos outros. No colonato,
o proprietário de terras dava proteção e trabalho aos colonos, que, em troca,
entregavam ao senhor parte da sua produção.
Cada feudo compreendia uma ou mais aldeias – além dos campos cultivados pelos camponeses, das
florestas e dos campos de pastagens comuns-, a terra pertence à igreja
paroquial e a casa senhorial, que ficava próximo à melhor terra cultivável. A terra propicia ao
cultivo era dividida em duas partes: o manso senhorial, cuja produção pertencia
toda ela ao senhor feudal, e o manso servil, cuja terra era usufruto dos camponeses e sua
produção pertencia ao senhor feudal.
De modo geral, os feudos eram autossuficientes, ou seja a
produção de suas plantações era voltada para o abastecimento interno.
Os instrumentos usados no cultivo eram bastante rudimentares
até os séculos vlll e lX. Nos campos
criavam-se carneiros, que forneciam a lã; bois e vacas, que forneciam leite e
eram utilizados para puxar carroças e arados; e cavalos, que eram utilizados na
guerra e no transporte de pessoas.
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