quinta-feira, 2 de julho de 2015

A sociedade européia medieval.

A sociedade medieval era hierarquizada; a mobilidade social era praticamente inexistente. A sociedade se dividia em três ordens: a do clero, a dos guerreiros e dos camponeses.
Ao clero cabia cuidar da salvação espiritual de todos; aos guerreiros, zelar pela segurança; e aos servos executar o trabalho nos feudos.
No mundo medieval, a posição dos indivíduos era definida pela posse ou propriedade da terra, principal expressão de riqueza daquele período.
O senhor  feudal tinha a posse legal da terra. Isso lhe conferia domínio sobre todos e sobre tudo o que se encontrava dentro de seu feudo. Esse poder poderia ser até mesmo religioso, caso fosse um padre, bispo ou abade.
Os servos formavam a maioria da população do feudo. Não tinham a propriedade da terra e estavam presos a ela por uma serie de obrigações  devidas ao senhor e à igreja. Embora não pudessem ser vendidos, como se fazia com os escravos no mundo antigo, não podiam abandonar a terra sem a permissão do senhor.
Os vilões eram geralmente descendentes de pequenos proprietários romanos que, não podendo defender suas terras, entregavam-nas  a um senhor em troca de proteção.
Por essa origem, eles recebiam um tratamento diferenciado, com menos deveres que os servos. Havia também os ministeriais, funcionários do senhor feudal encarregado de administrar os trabalhos e arrecadar impostos.
Trabalhadores da terra

O servo era obrigado a trabalhar nas terras agrícolas do senhor durante três dias por semana. Além  disso, tinha que entregar ao senhor parte do que produzia nas suas terras de usufruto. O trabalho no manso senhorial era prioritário: a terra tinha de ser preparada, semeada e ceifada em primeiro lugar. Apenas depois de cuidar das terras do senhor o servo poderia se dedicar às suas plantações.

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